quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Protocolos fundamentais para a Fisioterapia hospitalar e em terapia intensiva

 Seguem alguns protocolos fundamentais para nortear os atendimentos dos profissionais que trabalham no ambiente hospitalar e na unidade de terapia intensiva.

1. Fortalecimento da MM respiratória sem aparatos específicos.

2. TMI para cirurgias abdominais altas



3. Seleção de carga para o Respiron e Power Breathe



4. Aquecimento durante a utilização do PB


terça-feira, 3 de novembro de 2020

Manovacuometria

Manovacuometria é um teste simples, rápido e não invasivo por meio do qual a pressão inspiratória máxima(PImáx) e a pressão expiratória máxima (PEmáx) são obtidas, a m de auxiliar na avaliação muscular respiratória.

Técnica: – PImáx: avaliado sentado, com o tronco à 90º graus com as coxas, braços relaxados na lateral do tronco, e com o nariz ocluído por um clipe nasal. O avaliado realiza expiração até alcançar o volume residual, conecta-se a peça bucal do manovacuômetro na boca do avaliado que realiza um esforço inspiratório máximo. – PEmáx: avaliado sentado, com clipe nasal realiza inspiração até alcançar a capacidade pulmonar total e, então, conecta-se a peça bucal do manovacuômetro enquanto o indivíduo realiza uma expiração máxima. Esta técnica poderá ser aplicado inclusive em indivíduos intubados e em traqueostomia.



segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Mobilização Precoce em Pacientes Provenientes de Complicações do SNC

O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma síndrome neurológica com grande prevalência em adultos e idosos, sendo uma das principais causas de morbimortalidade no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o AVE é a principal causa de incapacidade no Brasil com uma incidência anual de 108 para cada 100 mil habitantes. Além disso, essa síndrome é responsável por um número considerável de internações no país, no qual apresenta um alto custo para o governo.

Diante do exposto, as complicações primárias e secundárias proveniente dos pacientes pós AVE aumentam a permanência e a restrição desses indivíduos no leito, fato esse que estando associado à ventilação mecânica e uso de sedação, potencializa o declínio funcional, o que comina em um elevado risco de morbidade e mortalidade.


Indicada para prevenir as complicações relacionadas à restrição prolongada no leito, como a fraqueza muscular adquirida na UTI (FAUTI), bem como minimizar as sequelas neurológicas oriundas da lesão primária no sistema nervoso central (SNC), a fisioterapia lança mão a mobilização precoce, atualmente bastante difundida e embasada quanto a sua seguridade e efeitos nos desfechos dos doentes criticamente enfermos, muito embora ainda não estabelecido a real dosagem a ser aplicado neste tipo em particular de pacientes.


Acessar o Trabalho na íntegra: 


https://drive.google.com/file/d/1FR4tnrKRybfUNfBHLE7El0njF7NA1hBm/view?usp=sharing


Eletroestimulação associada a cicloergometria


                                           Fonte: Dados do autor


Esse foi um estudo placebo-crossover, randomizado e cego, que avaliou a resposta de 4 tipos de exercícios sobre o débito cardíaco e consumo de oxigênio de pacientes sedados em ventilação mecânica. As intervenções foram:


1 – Mobilizações passivas no leito de membros inferiores (PROM)
2 – Cicloergômetro passivo
3 – Eletroestimulação no quadríceps (FES)
4 – Eletroestimulação com cicloergômetro (FES cycling)

Cada intervenção foi realizada em ordem aleatória e teve duração de 10 minutos.
De todas as condutas, apenas o FES cycling apresentou elevação dos valores de débito cardíaco (15% ou 1 l/min). Além disso, ficou constatado nessa técnica o aumento do consumo de oxigênio, o que sugere que o trabalho muscular também ocorreu.

Assim sendo, a FES cycling parece ser uma alternativa “um pouco mais intensa”, se assim podemos dizer, em relação as demais, causando aumento no débito cardíaco e consumo de oxigênio. 


Acesso ao trabalho na íntegra



terça-feira, 29 de setembro de 2020

Eletro neuro estimulação em.pacientes críticos


Bom dia pessoa!!!! Hoje sera o dia em que faremos uma live sobre eletro neuro muscular estimulacao ENMES. Fiquem ligados e não percam esta live! CHame os amigos e vamos discutir! 

Algumas informações previas:

• Utilização em pacientes críticos e sob VM:
• Aumento na força Muscular;
• Redução da sensação de dispnéia;
• Melhora da capacidade de realização de exercício;
• Melhora da funcionalidade.
• (Miyahara N et al.,2006)
• Vantagem :
– Baixo estresse ventilatório durante a atividade muscular involuntária;
– Independe da colaboração do paciente – promovendo ação MM precoce;
– Atenuar a perda de Massa muscular ( Gerovassili,2009)
• US seção transversa do quadríceps.
– Melhora da perfusão tecidual – Liberação mediadores anti-inflamatórios levando a melhora da perfusão.
• Fibras de contração rápida 
– Maior efeito de neocapilarização – fibras contração rápida 
• Prevenção da mudança de fibras de contração lenta em fibras de contração rápida 
– Efeito indesejável no processo de hipotrofia MM 
#fisio #fisioterapiahospital #fisioterapeuta #fisioterapiaemterapiaintensiva

sexta-feira, 11 de setembro de 2020




Deambulação em pacientes pós operatório de câncer de pulmão



Entre os procedimentos cirúrgicos que estes pacientes passam, podemos citar alguns como:

  • Bulectomia;
  • Segmentectomia;
  • Lobectomia;
  • Pleurostomia;
  • Entre outros.

Muitos destes pacientes chegam para nós com um dreno de toráx oscilante e borbulhante, assim aprendemos à não realizarmos VNI em pacientes com essa apresentação clínica e não seria diferente em pós cirúrgicos pulmonares. 

E a deambulação onde entra?

A deambulação é extremamente importante para este grupo de pacientes e quanto mais precoce melhor. Devemos trabalhar com metas e nunca realizar sub-terapias, pois isso tende a expor o paciente a maiores complicações pulmonares (relacionada a não tratamento pela Fisioterapia) como:
  • Hipoxêmia;
  • Hipoventilação;
  • Atelectasias;
  • Hipersecreção;
  • TVP/TE;
  • Entre outras.
Devemos sempre realizar a periodização da terapia para estes pacientes com metas diárias de deambulação da seguinte maneira:
  • Escala de BORG para avaliação do esforço;
  • Velocidade média (km/h);
  • Associação distância-tempo (M/s);
  • Metragem percorrida (metros).
Qual a importância desta monitorização?

Está monitorização é extremamente importante para não gerar sub-terapias e conseguimos periodizar nosso atendimento  adequadamente, pois não temos vantagem por exemplo em uma deambulação no dia de hoje com 100 metros e amanhã 20 metros. Nós temos disponível hoje na literatura a seguinte recomendação da Royal College of Anaesthetists. Guidelines forpatients undergoing surgery as part of an Enhanced Recovery Programme (ERP) que é deambular 60 metros no primeiro dia, 80 no segundo e 100  no terceiro. Lembrando que essas são metas diárias.

Como podemos dividir nossa deambulação?

Em nosso serviço temos a seguinte divisão:
  • No primeiro dia objetivamos pelo menos 50 metros percorridos;
  • No segundo dia objetivamos pelo menos 100 metros percorridos;
  • No terceiro dia objetivamos pelo menos 250 metros percorridos;
Associado a terapia de deambulação podemos realizar também terapia com uso de pressão positiva, Flutter ou Shaker, entre outros recursos  que poderão  nos guiar para uma melhor evolução destes pacientes. Temos observado caminhadas muitos maiores que 50 metros já  no primeiro dia, isso fruto de um trabalho de conscientização aos pacientes durante o primeiro atendimento, onde nossos profissionais dão  toda a atenção necessária para o cliente e sua recuperação.

Ainda sabemos que este público tem um internação prolongada de até 8 à 9 dias, e a Fisioterapia é fator primordial para uma melhor evolução. Em nossa experiência clínica em um grande Hospital de São Paulo, temos objetivado a VNI e saída precoce do leito com monitorização da metragem deambulada para evitarmos as sub-terapias e conseguirmos otimizar a alta destes pacientes sem complicações pulmonares no percurso de sua estádia. 

Para finalizar o objetivo desta postagem não é ensinar e sim alertar a todos que devemos sempre monitorizar e estimular a deambulação precoce nestes pacientes. Temos que ter em mente alguns pontos para uma adequada terapia:
  • Avaliar adequadamente;
  • Prescrever a intensidade adequada da terapia;
  • Prescrever a frequência adequada da terapia;
  • Monitorizar a terapia;
  • E dar continuidade na periodização da terapia.



  • Fonte: https://ligadafisiointensiva.blogspot.com/

Assincronia paciente-ventilador


 ...A assincronia pacie nte-ventilador (APV) é um desacoplamento entre o paciente, emrelação a demandas de tempo, fl uxo, volume e/ou pressão de seu sistema respiratório, e o ventilador, que as oferta durante a ventilação mecânica (VM). É um fenômeno comum,com taxas de incidência entre 10% e 85%. A APV pode ser devida a fatores relacionadosao paciente, ao ventilador ou a ambos... 

...Os tipos mais comuns de assincronia pacienteventilador são as de disparo, como esforço inefi caz, autodisparo e duplo disparo; as de ciclagem, tanto prematura quanto tardia; e as de fl uxo, seja insuficiente, seja excessivo. Sendo fenômenos comuns e associados a desfechos clínicos negativos para os pacientes em VM, é essencial que os profissionais de saúde das UTIs busquem ativamente o diagnóstico e sua pronta reversão.

https://drive.google.com/file/d/1c6vsemwdnTnBVuJZE4oqDfbmrfop4Hh6/view?usp=sharing

O Site da Fisioterapia em Manaus